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  • Existem também os palitos de fósforo que quando os "raspamos" na lixa da caixa, desencadeando uma transformação química por ação mecânica, forma-se uma chama.

  • Hoje em dia é necessário "raspar" o fósforo na lixa para se formar chama mas antigamente os "cowboys" conseguiam acende-lo raspando-o na barba. Porque é que naquela altura era possível e agora não?

O elemento básico para fabricar fósforos foi descoberto acidentalmente em 1669 pelo alquimista alemão Henning Brand e numa das suas tentativas de transformar metais em ouro descobriu o elemento fósforo. Em 1680 o cientista britânico Robert Boyle reparou que uma chama era formada quando o fósforo era esfregado no enxofre. Boyle acreditava que a chama não era causada pela fricção, mas sim por algo inerente ao fósforo e ao enxofre. Ele tinha razão. Encontrara o principio que conduziria à invenção do fósforo.

Na altura dos "cowboys" os fósforos eram fabricados com os elementos fósforo e enxofre no mesmo local (na cabeça do palito de fósforo), desta maneira era possível acende-los em qualquer lugar, inclusive na barba dos homens. Os fósforos eram muito perigosos pois ás vezes até acendiam dentro da própria caixa. Isto só foi resolvido após a descoberta do fósforo vermelho, em 1845. Foi o sueco Carl Lundström que introduziu em 1855 fósforos seguros, também chamados fósforos de segurança. Além de serem fabricados com fósforo vermelho os seus ingredientes inflamáveis foram colocados em dois locais distintos: na cabeça do palito (o enxofre) e do lado de fora da caixa (o elemento fósforo). Por este motivo já não é possível acender um fósforo na barba de um homem pois é necessário que estes dois elementos entrem em contacto o que só acontece quando "raspamos" o palito de fósforo na lixa do lado de fora da sua caixa.

Bibliografia:

http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/como-funciona-o-palito-de-fosforo/

 O Fósforo

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